De acordo com a Dra. Dayse Ketren Souza, a esclerose múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica e autoimune que afeta o sistema nervoso central, causando sintomas como fadiga, fraqueza muscular, problemas de visão e dificuldades de coordenação. No entanto, o diagnóstico precoce da EM é um desafio significativo, pois seus sintomas são variáveis e podem ser confundidos com os de outras condições neurológicas, como fibromialgia, lúpus ou até mesmo estresse.
Saiba mais, a seguir!
Quais são os sintomas mais comuns da esclerose múltipla?
Os sintomas da esclerose múltipla variam de pessoa para pessoa, dependendo da localização e da extensão das lesões no sistema nervoso central. Entre os sintomas mais comuns estão fadiga extrema, formigamento ou dormência em membros, fraqueza muscular, dificuldades de equilíbrio e coordenação, problemas de visão (como visão turva ou perda temporária da visão) e disfunções cognitivas, como problemas de memória.
O diagnóstico da esclerose múltipla envolve uma combinação de avaliação clínica, exames de imagem e testes laboratoriais. Segundo a Dra. Dayse Ketren Souza, a ressonância magnética (RM) é uma ferramenta essencial, pois permite visualizar lesões ou áreas de inflamação no cérebro e na medula espinhal. Além disso, a punção lombar pode ser realizada para analisar o líquido cefalorraquidiano em busca de marcadores específicos da doença.
Quais são as abordagens de tratamento mais eficazes?
O tratamento da esclerose múltipla é multifacetado e visa controlar os sintomas, retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente. As terapias medicamentosas, como os medicamentos modificadores da doença (MMD), são a base do tratamento e ajudam a reduzir a frequência e a gravidade dos surtos. Além disso, sintomas específicos, como espasticidade e fadiga, podem ser gerenciados com medicamentos sintomáticos.

A Dra. Dayse Ketren Souza frisa que a fisioterapia é essencial para pacientes com esclerose múltipla, pois ajuda a fortalecer os músculos, melhorar o equilíbrio e a coordenação, e reduzir a espasticidade. O apoio psicológico também é fundamental, já que a EM pode causar impactos emocionais significativos, como ansiedade, depressão e estresse.
Como os pacientes podem enfrentar os desafios da esclerose múltipla?
Apesar dos avanços, o acesso ao tratamento adequado para a esclerose múltipla ainda é um desafio, especialmente em países com sistemas de saúde limitados. Conforme a Dra. Dayse Ketren Souza explica, os medicamentos modificadores da doença podem ser caros, e a disponibilidade de terapias avançadas varia significativamente entre regiões.
Portanto, enfrentar os desafios da esclerose múltipla requer uma abordagem holística, que inclui tratamento médico, apoio emocional e adaptações no estilo de vida. Manter uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos adequados e evitar fatores de risco, como o tabagismo, pode ajudar a gerenciar os sintomas. A educação sobre a EM e o engajamento ativo no tratamento também empoderam os pacientes a tomar decisões informadas sobre sua saúde.
Por fim, a esclerose múltipla é uma doença complexa e desafiadora, mas os avanços no diagnóstico e no tratamento oferecem novas esperanças para os pacientes. Com pesquisas em andamento e um foco crescente em tratamentos personalizados, o futuro para os pacientes com EM é promissor. Para a Dra. Dayse Ketren Souza, a conscientização e o acesso equitativo ao tratamento são essenciais para garantir que todos os pacientes possam enfrentar a doença com dignidade e esperança.
Autor: Edwards Jackson
Fonte: Assessoria de Comunicação da Saftec Digital